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Apresentação
     

TÍTULO DO PROJETO

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA TECNOLÓGIA COMPUTACIONAL PARA REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA QUALI-QUANTITATIVA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

 

INTEGRANTES DA EQUIPE DO PROJETO

Profa. Anne Torres
Profa. Eliete do Carmo Garcia Verbena e Faria
Profa. Janaina Garcia Sanches
Artur de Abreu Carlos – Graduando em Sistemas de Informação/UFJF e
Bolsista do Programa de Treinamento Profissional da UFJF
Larissa Castro Lima – Graduanda em Educação Física/UFJF e
Bolsista do Programa de Treinamento Profissional da UFJF

 

INTRODUÇÃO

Historicamente, os processos de avaliação nas escolas têm privilegiado a mensuração do desempenho por intermédio de provas/testes, que resultam em produtos numéricos ou “conceitos” expressos por diferentes letras. No entanto, conforme explica Vianna (2005), “a nossa cultura deifica esses resultados, ainda que poucos significativos em termos de expressarem as reais capacidades e habilidades dos estudantes” (p. 64). Nesse sentido, Vianna alerta que “a análise das atuais práticas de avaliação [...] mostra a necessidade da adoção de novos procedimentos de avaliação dos estudantes [por] diferentes meios para verificar se diferentes tipos de aprendizagem estão sendo promovidos” (VIANNA, 2005, p. 71).

Romão (apud BARRETO, 2001) apresenta alguns mitos da educação, apontando, dentre os quais, a superação dos aspectos quantitativos da avaliação escolar. Segundo Barreto, Romão (1998) situa as concepções de avaliação nas perspectivas construtivista e positivista. Na perspectiva contrutivista, a avaliação tem caráter mais subjetivo, admite a auto-avaliação por parte do aluno, enfatizando, portanto, a dimensão qualitativa nesse processo. Já a avaliação na perspectiva positivista, por sua vez, tem caráter mais objetivo e, geralmente, é realizada ao final de um processo e tem finalidade classificatória com base em padrões pré-estabebelecidos; nessa perspectiva está evidenciada a dimensão quantitativa do processo avaliativo. No entanto, não se pode deixar de salientar que a escola, no decorrer da sua história, tem privilegiado a perspectiva positivista em seus processos avaliativos; as avaliações revelam resultados que, muitas vezes, são distorcidos, equivocados e não possibilitam compreender uma dada realidade em sua amplitude. Assim, Romão, pela influência das idéias de Demo (1994), defende uma postura de equilíbrio diante destas concepções, em que a avaliação quantitativa e a avaliação qualitativa não sejam dicotomizadas, mas que sejam compreendidas como parte de uma mesma realidade.
  
No campo da Educação Física escolar, a questão da avaliação pedagógica nesta disciplina também tem se apresentado sob uma forma bastante complexa e delicada. De acordo com Darido (1999), vários estudiosos têm dedicado atenção especial, nos últimos anos, para a questão da avaliação pedagógica na Educação Física escolar. A prática avaliativa nessa disciplina tem se apresentado sob diferentes tendências/abordagens, que vão desde as de cunho mais clássico/tradicional àquelas de caráter essencialmente crítico.
Assim como Valentini e Toigo (2005), entendemos que “o desenvolvimento de um programa curricular em Educação Física é um processo contínuo no qual a avaliação deve estar presente em todos os momentos, durante a atividade, aula após aula, dentro de uma unidade e, de forma mais ampla, no decorrer dos anos letivos” (p. 69). Desta maneira, o processo avaliativo permite ao professor conhecer os seus alunos, reorientando as ações pedagógicas subsequentes a esse processo.

Valentini e Toigo (2005) destacam que, no decorrer do processo educativo, os professores de Educação Física preocupam-se não somente com o desenvolvimento físico e de habilidades dos seus alunos, mas também com aspectos atitudinais do seu comportamento. Sendo assim, um sistema efetivo de avaliação também considera outros aspectos além da motricidade, por exemplo. Nesse sentido, as autoras defendem a necessidade de um sistema avaliativo que abranja o acompanhamento das construções sociais dos alunos no decorrer do processo de educacional. Mas, para tanto, o professor necessita ter à mão instrumentos e recursos que lhe permitam acompanhar, efetivamente, o desenvolvimento das relações sociais dos alunos com seus pares e com os próprios e professores, por exemplo.

Diante do exposto, ressalta-se, com as palavras de Valentini e Toigo (2005), que “uma das primeiras barreiras a serem transpostas pelo professor de Educação Física é a organização da avaliação de forma que a mesma não demande tempo demasiado na própria prática, ou seja, que seja inserida no currículo de forma realmente contínua” (p. 74). Assim, a realização deste projeto oportunizará o desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica computacional que viabilize de forma objetiva e torne mais prático e ágil o processo de avaliação pedagógica no âmbito da Educação Física escolar.

A realização de uma avaliação de caráter mais qualitativo, por exemplo, do processo pedagógico que se efetiva no espaço escolar, é uma ambição dos docentes, em geral. No entanto, a sua viabilização no cotidiano escolar acaba sendo dificultada em função do elevado número de alunos envolvidos no processo avaliativo, uma vez que há a necessidade de elaboração de relatórios individuais sobre os mesmos, sejam eles de caráter descritivo ou mesmo o preenchimento de formulários. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica que abranja tanto a dimensão quantitativa como a qualitativa na avaliação escolar tem o potencial de contribuir para a efetivação desse processo de forma eficiente, além de encorajar a adesão e o engajamento dos docentes na realização de avaliações pedagógicas quali-quantitativas com o apoio de uma ferramenta dessa natureza.

 

OBJETIVOS DO PROJETO

  • Desenvolver uma ferramenta tecnológica que viabilize de forma objetiva e torne mais prático e ágil o processo de avaliação pedagógica quali-quantitativo no âmbito da Educação Física escolar.

 

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ENVOLVIDAS NO PROJETO

  • Realização de grupo de estudos para: a) identificação e análise de possíveis ferramentas tecnológicas que já existem no mercado e que se aproximem das demandas apresentadas neste projeto, servindo de referência para o desenvolvimento de uma ferramenta que atenda às especificidades pedagógicas da disciplina Educação Física; b) identificação e análise de propostas avaliativas no campo da Educação Física escolar;

 

  • Elaboração e aplicação de instrumentos, junto aos alunos do C. A. João XXIII, para a realização de avaliação pedagógica na disciplina Educação Física;
  • Desenvolvimento de um produto, isto é, de uma ferramenta tecnológica propriamente dita para a realização de uma avaliação pedagógica de caráter quali-quantitativo para a Educação Física escolar.

 

 

REFERÊNCIAS

BARRETO, Cintia. Mudanças: Didática e Avaliação. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/filos18.htm>. Acesso em: 03 nov. 2012

DARIDO, Suraya Cristina. A avaliação em educação física escolar: das abordagens à prática pedagógica. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 5., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo: Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo, 1999. p. 50-66.

VALENTINI, Nádia Cristina; TOIGO, Adriana Marques. Ensinando Educação Física nas séries iniciais: desafios e estratégias. Canoas: Unilasle, Salles, 2004.

VIANNA, Heraldo Marelim. Fundamentos de um Programa de Avaliação Educacional. Brasília: Líber Livro Editora, 2005.

 

 

PROJETO

INSTRUMENTO PILOTO

É com grande satisfação que apresentamos e convidamos os(as) professores(as) do Departamento de Educação Física do C. A. João XXIII para conhecer o SAGA – Sistema de Apoio à Geração de Avaliações. Aqui está sendo apresentado o instrumento piloto utilizado neste sistema para a realização da avaliação do aluno com relação ao seu desenvolvimento nas aulas de Educação Física que são oferecidas por esta escola. Este instrumento tem caráter quali-quantitativo, pois, além de contemplar questões referentes à dimensão qualitativa do processo de avaliação pedagógica sobre o aluno, ele alia aspectos quantitativos que auxiliam na interpretação da própria avaliação ao traduzir os conceitos gerados sobre o seu aproveitamento. Assim, são estabelecidos parâmetros quantitativos que possibilitam a geração destes conceitos a partir da avaliação de aspectos qualitativos sobre o desenvolvimento do aluno nesta disciplina.

O desenvolvimento do SAGA revela-se também como uma estratégia que intenciona provocar e dinamizar o processo de discussão e reflexão sobre o processo avaliativo na Educação Física escolar a partir de algumas inquietações e demandas manifestadas pelos próprios professores desta disciplina que se sentem desafiados em relação a essa questão. Nesse sentido, a sua participação nesse processo é de grande importância para que possamos avançar na construção dessa “proposta” e vislumbrar a sua implementação no futuro.

Desde já, agradecemos a sua atenção e disponibilidade em colaborar neste Projeto!

Equipe do SAGA

 

 

INSTRUMENTO PILOTO PARA AVALIAÇÃO DO ALUNO NA DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
- C. A. JOÃO XXIII/UFJF -

1. O(a) Aluno(a) participa espontaneamente das atividades propostas nas aulas?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

2. O(a) Aluno(a) demonstra satisfação pelas aulas de Educação Fisíca?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

3. O(a) aluno(a) busca interagir com os colegas, de maneira geral?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

4. O(a) aluno(a) demonstra agressividade na relação/interação com os(as) colegas e/ou professores(as)?

- ESPORADICAMENTE/NUNCA [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- SEMPRE/QUASE SEMPRE [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

5. O(a) aluno(a) utiliza/explora os espaços e os materiais de forma segura e adequada?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

6. O(a) aluno(a) compartilha os espaços e os materiais sem estabelecer conflitos?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

7. O(a) aluno(a) atende às solicitações dos(as) professores(as) durante as aulas?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

8. O(a) aluno(a) demonstra interesse pelos conteúdos que são abordados nas aulas de Educação Física?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

9. O(a) aluno(a) demonstra indiferença/apatia na relação com os(as) colegas e/ou com os(as) professores(as)?

- ESPORADICAMENTE/NUNCA [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- SEMPRE/QUASE SEMPRE [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

10. O(a) aluno(a) realiza as tarefas/atividades propostas com êxito/sucesso?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

11. O(a) aluno(a) procura enfrentar/superar as dificuldades e desafios encontrados e/ou que lhes são apresentados?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

12. O(a) aluno(a) realiza as tarefas/atividades propostas com independência, isto é, sem auxílio/orientação individualizada?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

13. O(a) aluno(a) consegue expressar as experiências vivenciadas nas aulas de Ed. Física durante a realização das avaliativas que são propostas?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

14. O desempenho do(a) aluno(a) é satisfatório em atividades coletivas?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

15. O desempenho do(a) aluno(a) é satisfatório em atividades individualizadas?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

16. O(a) aluno(a) têm apresentado progressos no desenvolvimento geral de suas habilidades motoras?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

17. O(a) aluno(a) faz correlações entre as atividades realizadas nas aulas e a sua vida cotidiana (e vice e versa)?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

18. O aluno demonstra estar se apropriando dos conhecimentos abordados nas aulas de Educação Física?

- SEMPRE/QUASE SEMPRE [3 pontos]
- ÀS VEZES [2 pontos]
- ESPORADICAMENTE/NUNCA [1 ponto]
- ASPECTO NÃO AVALIADO / NÃO OBSERVADO

 

 

REFERÊNCIA PARA CONCEITUAÇÃO DO APROVEITAMENTO DO ALUNO

 

Considerando que a pontuação máxima possível de ser atingida nesta ficha é de 54 pontos, tem-se os seguintes conceitos para definir o aproveitamento do aluno:

APROVEITAMENTO BASTANTE SATISFATÓRIO: de 81% à 100% 
APROVEITAMENTO SATISFATÓRIO: de 60 à 80% 
APROVEITAMENTO QUASE SATISFATÓRIO: de 50% à 59% 
APROVEITAMENTO INSATISFATÓRIO: de 30% à 49% 
APROVEITAMENTO INSUFICIENTE: abaixo de 30% 

 

A partir da geração dos conceitos por meio desta avaliação, deseja-se que o SAGA gere também as seguintes informações para o professor com relação aos seguintes pontos, mas esse “recurso” do sistema ainda está em processo de construção:

O conceito do aluno:       
- Avançou em relação ao trimestre anterior.                       
- Manteve-se estável em relação ao trimestre anterior.     
- Retrocedeu em relação ao trimestre anterior.          

                       


O desempenho do aluno no decorrer do ano letivo:
-Foi progressivo, atingindo o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.
- Foi progressivo, mas não atingiu o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.
- Manteve-se estável e atingiu o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.          
- Manteve-se estável e não atingiu o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.
- Foi irregular, mas atingiu o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.
- Foi irregular e não atingiu o percentual mínimo de aproveitamento estabelecido para a sua aprovação.      


Situação do aluno ao final do ano letivo:   
 (_) Aprovado          (_) Reprovado